Acho q tudo começa na palavra separação, uma habilidade que não foi treinada em muitas pessoas. Os europeus chamam os latinos de temperamentais ja os latinos contrapõe, dizendo que o europeus são frios. Embora sendo da mesma espécie, cada um viveu em clima diferente sob influencias diferentes. Mas quando se trata do assunto separar as coisas, fazer julgamentos contundentes e verdadeiros, todos se enquadram no mesmo patamar. Quem sabe o amor dos costumes já vividos a muitos séculos pelos nossos próprios ancestrais nos fazem querer a mesma vida em busca das mesmas coisas: ADQUIRIR BENS, UNIR-SE COM ALGUEM, PERMANECER, TEMER O ESTADO E A DEUS.
Em meus mais de 10 anos de estudos de casos variados encontrei pessoas de diferentes crenças, classes sociais, níveis acadêmico e culturais e descobri que o fato de os filhos deixarem de seguir os passos dos pais, de crer nos mesmos deuses, seguir seus ensinamentos pra toda a vida ou não questionando a própria vida e os temores incutidos na mente humana desde dos primórdios das civilizações. Por exemplo, vejo isso claramente no processo evolutivo de nossas, muitas vezes desrespeitando as vontades e opiniões alheias em alguns casos adversas as nossas. Como em uma empresa, funcionários, diretores e subalternos, olegas de mesmo nível ou não, vivemos ligados em prol de um único propósito, se não o maior que é ver os lucros dessa empresa e ai se abre uma das portas de conexão cômica com outros seres de mesmo nível, mas com habilidades diferentes. Mas se você tem dificuldade em crer que vivemos e parte de um organismo único e vivo chamado terra acho que esse é um exemplo claro de que o mundo capitalista copiou da natureza e formou esse perfeito ciclo do mundo comercial que vivemos hoje, a única diferença é que o homem colocou hierarquias onde a natureza deixou se formar somente com as leis naturais da HARMONIA.
Sabemos que os primeiros habitantes do nosso planeta eram sobre tudo desbravadores de uma terra imensa e desconhecida. Mesmo que você não creia na teoria da evolução, o próprio Deus de Adão e Eva lhes havia dito que deveriam guardar, lavrar, dominar a terra. Saber que o ser humano foi nômade no inicio de sua historia, muita gente sabe, oque pouca gente sabe é que para evoluir de verdade e descobrir lugares preciosos o homem teve que aceitar a sua separação de um tempo velho para um novo espaço. E isso se enquadra quando temos nos mudar e mudar de emprego, mudar nossos vínculos e influências cotidianas, como até mesmo pegar os mesmos caminhos pra voltar para própria casa após o trabalho ou outra atividade. A verdade é que nos fixamos muito. Todos os fatores que fazem o homem fixar-se ,são os mesmos que o fazem deixar sua mente evoluir. Apesar de os avanços obtidos nos estudos da mente humana nos últimos 50 anos,ainda há muito sobre o cérebro e a comunicação que deva ser explorado. Nas palavras de um medico especialista, em uma atividade complexa como a fala, ou seja , a conexão física que faz ligação entre e outro, “as intera interações do cérebro não se assemelham ao sistema de uma maquina como popularmente se fala por aí, e sim como as malhas de uma colcha de retalhos”. Seja qual for a sua real busca ela se conecta com varias outras partes (buscas) que trazem e levam influencias de outras para beneficio de um único corpo, muito maior do que voce pode imaginar.
Voltando um pouco no tempo da historia da humanidade há cerca de 60 milhoes de anos foram deixados rigistros e evidencias , hoje encontradas por pré-historiadores e arquiologos uma lenta influencia de mudanças comportamental nos próximos 30 mil anos seguintes, que chegaram a merecer descrições como o “Grande Salto” e a “Explosão Cultural”. O que se questiona e ou ainda não nos foi revelado é quem teria influenciado o homem a iniciar sua auto exploração e descobrir um ser falante e comunicativo. Muitos debates... mas o que se sabe é que surgiu na áfrica um grupo de pessoas que conviveu e viu a extinção do homem de Neanderthal, e esse grupo de pessoas logo também emergiu para Asia e a Europa. As artes florecem nesses lugares novos e frios, durante toda a longa era glacial, 75 mil anos a traz. Evidencias que chegaram até nossos dias, em muitas observações e registros é que muitos humanos, desde aqueles remotos tempos, esperavam a renovação de sua existência. O longo tempo que uma tribo ou família levava para preparar um funeral era um sinal de que a morte (separação deste definitiva desta forma de mundo) é tão importante quanto a vida.
Acredito que viver nesse mundo nômades de tempos atrás, deveria ser no mínimo duvidoso e cheio de incertezas. Ainda mais quando as lembranças de onde estavam vindo, e as instruções de para onde ir, alem de nem se quer imaginar as conexões do acaso que os levou para lugares não planejados. Não diferente dos nossos dias atuais há 60 mil anos atrás estávamos a mercê das estações climáticas, vivendo em abrigos frágeis e em algumas regiões muitas vezes lado a lado com feras como tigre, leões, ursos, panteras, elefantes e outros não menos perigosos. Insisto em trazer alusão de nossos dias este raciocínio, pois ainda ansiamos e ou procuramos por duas coisas desde muito tempo; SEGURANÇA e CONSOLAÇÃO. Foi neste movimento em busca deste profundo desejo que o homem criou para si objetos de devoção e homenagem.
No mundo inteiro as pessoas viviam uma vida seminômade, cada pequeno grupo raramente chegava a 20 pessoas e ocupava um grande território que no decorrer de um ano mudavam-se sistematicamente de lugar, sem carregar consigo nenhum pertence e fazendo uso da variedade de alimentos da estação. Mas ressalto que essa era nos obrigava a viver neste nível de confortabilidade, pois se contarmos de 60 mil anos a frente na historia se passam muitas eras e ou muitos períodos de evolução e como não cultivavam e nem criavam animais era muito fácil mudar.
Entretanto viver em movimento cósmico requer aprender a separ e separar-se ao mesmo tempo que conectado como uma colcha de retalhos. Toda a via que o homem de 60 mil anos atrás e o homem de hoje sentem falta do domínio ou da capacidade de tratar seus doentes e entender o porque alguns “retalhos da grande colcha” deixam da forma física de conexão e ou não seguem juntamente conosco a longa caminhada da vida. Naqueles dias na hora de partir sem levar nenhum pertence incluíam bens materiais, as pessoas fracas e incapazes de seguir até o destino do grupo, sem por em risco a vida do de todos que deveria chegar ao seu destino com vida. Até as crianças gêmeas eram uma dificuldade e uma delas era sacrificada. É claro que hoje o tratamento com os idosos é diferente com muitas políticas de proteção e para as crianças também, mas em algum momento deixamos de fora dos nossos assuntos e ou achamos que eles não entenderiam então seria melhor separar. Só pra informar uma referencia que a 20000 a.C. o homem já habitava todos os continentes da terra e podia viver em paz da forma que cada uma bem entendesse se não houvesse o desejo obcecado de dominar e o ter. Mas a habilidade de separar as coisas virou um costume moldado de cada família e tradição, como em funerais etc. Mas sem duvidas o homem desbravador de territórios desconhecidos até os dias de hoje em muitos outros aspectos, se fez obrigado a separar-se de muitas conexões para manter sua própria vida e ou movimentar sua evolução. Acreditando na ridicularizada pela igreja e esquecida de muitos estudiosos, a chamada de “Teoria de Cordas” do físico John Schwarz.
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