Já sabemos desde a pér escola que a nuvem é constituída por água (líquida), podendo também conter pequenas porções de gelo, bem como ainda pequenas percentagens de impurezas (vindas da poluição, por exemplo). O que nos convém perceber que estamos num planeta com grande parte da sua superfície constituída por água (cerca de dois terços).
Contrariamente à ideia errónea de algumas pessoas: obviamente que não obtemos vapor de água a partir de água líquida apenas se elevarmos a temperatura acima de 100ºC, já que a temperatura ambiente raramente ultrapassa os 60ºC no nosso planeta (e já estou a considerar os locais extremos onde ninguém vive). É claro que além do processo de ebulição da água (que é essa transição dos 100ºC), também existe o processo de evaporação, o qual, apesar de ser muito mais lento, também consegue transformar a água líquida em vapor (para quem se estiver a questionar sobre a razão de tal acontecer, deverá lembrar-se que a água líquida é constituída pelas suas moléculas de H2O, na verdade essa obedece a uma estatística que nos diz que a maioria das moléculas tem uma velocidade próxima da velocidade média de todas as moléculas e que está directamente relacionada com a temperatura à qual está o líquido, no entanto, existem sempre moléculas que têm uma velocidade muito maior, bem como muito mais pequena, do que essa média; assim, as que têm uma velocidade muito maior que à média, podem estar em condições de ultrapassar a tensão superficial do líquido e “fugir” dele,... pode-se dizer que esta molécula evaporou!
Quando tentam arrefecer (resfriar) o vosso café soprando-lhe, estão, na verdade, a retirar as moléculas mais quentes que se encontram próximas da superfície, deixando ficar as mais frias, levando ao arrefecimento do café – logo, quanto maior for a superfície da chávena, mais efetivo será esse fenômeno.
No caso do mar, o vento pode funcionar no sentido do nosso sopro, mas mesmo sem vento, como a superfície de água na Terra é enorme, é evidente que teremos sempre muita água a evaporar.
O vapor de água irá subir na atmosfera, e como à medida que se sobe na atmosfera se fica mais frio, o vapor de água irá condensar, formando nuvens.
(Se o leitor se estiver a questionar: porquê que quando se sobe na atmosfera se fica mais frio? Isso porque está-se mais perto do Sol! Está-se mais perto do Sol, mas numa razão insignificante – em cerca de 150 milhões de quilómetros, adicionar dez quilómetros, ou mesmo cem quilómetros, é insignificante.
A razão prende-se pelo facto de que ao se subir, o ar torna-se mais rarefeito (a pressão diminui), logo o próprio ar retém menos calor para nos fornecer a nós. Como se pode ler numa edição da “Super Interessante” (que eu não li), o mar funciona como uma panela quente. Se aproximarmos as mãos de uma panela com água quente, sentimos o calor, se afastarmos, deixamos de sentir, porque o ar é mau condutor térmico.....0000d0kdc0vka0ksa0bka0bkdgbn0sn jf0nj0sh0gjfdsf0ina0s ba0n0zdbinad0fbiajv0sdn dg0ubn0ia 0aa0i 0wi0 0s j0sj0sdivjn0asfivn0sainv
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